Afonso Castro
Inicia-se na arte de tocar a gaita de forma autodidacta no ano 1981.
Já no 1983 inicia a sua formação na construção de instrumentos musicais no Obradoiro-Escola de Gaitas e Zanfonas da Universidade Popular de Vigo, da mão dos mestres artesãos Antón Corral, Ramón Casal e Carlos Corral. Foram três anos fundamentais no seu processo evolutivo que deram com a abertura da sua própria oficina no ano 1986, .inicialmente assentado na sua vila natal da Guarda, transferisse no ano 1989 à sua instalação actual na câmara municipal do Rosal.
Desde o começo realiza uma labor de investigação e aperfeiçoamento da gaita para melhorar o seu som e afinación, a sua teima centra na consecução de um instrumento de uma especial qualidade, tanto nos materiais utilizados coma na obtenção da melhor sonoridade e estabilidade.
Fruto deste contínuo trabalho podemos reseñar que actualmente está fabricando gaitas com uma escala menor bem mais segura e afinada, e com uma escala mais alargada.
Outro logro importante foi o de conseguir gaitas que se possam tocar tanto em aberto como em fechado (ver dixitación)numa tentativa de facilitar a recuperação desta última digitação.
Para facilitar a labor do gaiteiro modificou as tonalidades para que utilizem o mesmo tamanho de palheta (Do-N, Si-N, Si-b e La-N utilizam a palheta estándar de Do) e (Re-N, Mi-b e Mi-N utilizam a mesma palleta de Do recortada 1,5mm)
Em dezembro de 2012 sacou a válvula de pallón, peça que da solução os problemas de sincronización dos roncos com o punteiro tanto o começo como o remate da interpretação e que melhora consideravelmente as variação do ronco.
Como gaiteiro é componente dos CARBALLAS do Rosal e do grupo folk DEIXANDAR também do Rosal.